O tabaco vem da planta Nicotiana Tabacum e é uma substância estimulante. Pode ser encontrado em forma de charuto, cigarro (com ou sem filtro), cachimbo, rapé e tabaco de mascar. O tabaco é principalmente fumado, mas pode também ser inalado ou mastigado. Tem uma acção estimulante.
A combustão do tabaco produz inúmeras substâncias como gases e vapores, que passam para os pulmões através do fumo, sendo algumas absorvidas pela corrente sanguínea. Estes substâncias são:
Nicotina: A nicotina é o alcalóide da planta do tabaco. Quando chega ao Sistema Nervoso Central, actua como um agonista do receptor nicotínico da acetilcolina. Possui propriedades de reforço positivo e viciantes devido à activação da via dopaminérgica mesolímbica. Aumenta também as concentrações da adrenalina, noradrenalina, vasopresina, beta endorfinas, ACTH e cortisol, que parecem influir nos seus efeitos estimulantes.
Substâncias irritantes (como a acroleína, os fenóis, o peróxido de nitrogénio, o ácido cianídrico, o amoníaco, etc): provocam a contracção bronquial, a estimulação das glândulas secretoras da mucosa e da tosse e a alteração dos mecanismos de defesa do pulmão.
Alcatrão e outros agentes cancerígenos (como o alfabenzopireno): contribuem para as neoplasias associadas ao tabaco.
Monóxido de carbono: provocam a diminuição da capacidade de transporte de oxigénio por parte dos glóbulos vermelhos.
Origem
A planta Nicotina tabacum deve o seu nome ao médico Jean Nicot que popularizou o seu uso na Europa. Esta planta, juntamente com cerca de mais de cinquenta outras espécies, faz parte do grupo nicotínico.
É originária da América onde era usada, antes da descoberta deste continente, pelos seus efeitos alucinogéneos. É difundida na Europa, após a viagem de Colombo, em parte devido à crença no seu valor terapêutico. A procura do tabaco fez com que a coroa espanhola se apropriasse do monopólio do seu comércio. Mais tarde, os franceses e ingleses juntam-se aos espanhóis, contribuindo para a expansão desta substância, o que origina fortes repressões por muitas autoridades. A título de exemplo, refira-se que Fedorovich dava ordens de tortura a qualquer consumidor até que este confessasse quem tinha sido o seu fornecedor, para depois mandar cortar o nariz a ambos. Também o sultão Murad IV castigava com decapitação, desmembramento ou mutilação quem encontrasse a fumar.
A partir do século XVIII, o levantamento das proibições permite um crescimento gradual do consumo de tabaco. Este consumo era principalmente feito por aspiração nasal, apresentando-se o produto em forma de pó fino ou resíduos (neste último caso, era-lhe atribuído o nome de rapé). O tabaco era também enrolado ou recheado de triturado. Crê-se que o cigarro surgiu das navegações transatlânticas, durante as quais eram apanhados os restos de tabaco, que estavam a ser transportados para a Europa, e enrolados em papel (dado que as folhas inteiras da planta pertenciam à coroa). Começando por ser um consumo de marinheiros, pensa-se que em 1800 já se tinha alargado a outros estratos sociais na Península Ibérica e no Meditarrâneo. Para a sua expansão pelo resto da Europa, em muito contribuíram as guerras napoleónicas.
Na segunda metade do século XIX, o monopólio da fabricação dos cigarros passa a ser dos anglo-saxões. A partir desta altura, o tabagismo passa a afectar quase metade da população mundial.
Efeitos
O consumidor pode experimentar sensações reconfortantes, favorecimento da memória, redução da agressividade, diminuição do aumento do peso e do apetite em relação aos doces ou relaxamento. Geralmente, ocorre um aumento do ritmo cardíaco, da respiração e da tensão arterial.
Nas pessoas não dependentes pode provocar náuseas e vómitos.
Riscos
O consumo pode provocar hipotonia muscular, diminuição dos reflexos tendinosos, aumento do ritmo cardíaco, da frequência respiratória e da tensão arterial, aumento do tónus do organismo, irritação das vias respiratórias, aumento da mucosidade e dificuldade em eliminá-la, inflamação dos brônquios (bronquite crónica), obstrução crónica do pulmão e graves complicações (enfisema pulmonar), arteriosclerose, transtornos vasculares (exemplo: trombose e enfarte do miocárdio).
Em fumadores crónicos podem surgir úlceras digestivas, faringite e laringite, afonia e alterações do olfacto, pigmentação da língua e dos dentes, disfunção das papilas gustativas, problemas cardíacos, má circulação (que pode levar à amputação) e cancro do pulmão, de estômago e da cavidade oral.
O tabagismo materno influi no crescimento do feto, especialmente no peso do recém nascido, aumento dos índices de aborto espontâneo, complicações na gravidez e no parto e nascimentos prematuros.
A vitamina C é destruída pelo tabaco, daí que se aconselhe os fumadores a tomar doses extra de antioxidantes (vitaminas A, C e E), para ajudar a prevenir certos tipos de cancro.
Tolerância e Dependência
Existe tolerância, assim como dependência. A nicotina do tabaco é das drogas que mais dependência provocam.
Síndrome de Abstinência
Traduz-se por intranquilidade ou excitação, aumento da tosse e da expectoração, impaciência, irritabilidade, depressão, ansiedade e agressividade, má disposição, dificuldade de concentração que pode diminuir a atenção na condução de veículos, aumento do apetite e do peso corporal e diminuição da frequência cardíaca.
-A Vida de uma pessoa que fuma 15 cigarros por dia é reduzida, em média, 5 anos.
-Uma pessoa que fuma um maço de cigarros por dia tem probabilidade 20 vezes maior de desenvolver câncer de pulmão do que uma pessoa que não fuma.
-Uma pessoa que fuma tem o dobro de chance de vir a ter doenças cardiovasculares do que uma pessoa que não fuma.
- Uma pessoa que fuma tem 20 vezes mais chances de desenvolver bronquite crônica (os brônquios secretam excesso de muco e os cílios responsáveis pela eliminação desse muco passam a funcionar mal; o muco fica assim acumulado nos brônquios e bronquíolos, que inflamam, e a pessoa passa a tossir muito e a ter dificuldade em respirar) e enfisema pulmonar (rompimento dos alvéolos, com redução da área para as trocas gasosas) do que uma pessoa que não fuma.
-O fumante tem 7 vezes mais chances de desenvolver úlceras e câncer de estômago que os não-fumante.
-Fumar na gravidez representa perigo para o feto: há o dobro de risco de aborto, de nascimentos prematuros e de morte de fetos; quando isso não ocorre, o bebê de uma gestante fumante terá menor peso no nascimento.
-Agravamento de doenças como hipertensão, diabetes, colesterol alto, cardiopatias, doenças vasculares - derrames (principalmente em associação à pílula anticoncepcional-AVC) e doenças pulmonares.
-Maiores riscos e maior dificuldade na recuperação após intervenções cirúrgicas.
-Pele do rosto acinzentada, dentes escuros e dedos da mão amarelados.
-Mau hálito e impregnação de roupas, cabelo, objetos e ambiente doméstico pelo cheiro do cigarro.
- Maior dificuldade de emprego, visto a tendência atual de preferência a não fumantes.
-Aumento dos gastos mensais com pacotes de cigarro, medicamentos para tratar as doenças relacionadas ao tabagismo e custos mais altos das apólices de seguro de vida e de saúde para fumantes.
-Uma pessoa que fuma um maço de cigarros por dia tem probabilidade 20 vezes maior de desenvolver câncer de pulmão do que uma pessoa que não fuma.
-Uma pessoa que fuma tem o dobro de chance de vir a ter doenças cardiovasculares do que uma pessoa que não fuma.
- Uma pessoa que fuma tem 20 vezes mais chances de desenvolver bronquite crônica (os brônquios secretam excesso de muco e os cílios responsáveis pela eliminação desse muco passam a funcionar mal; o muco fica assim acumulado nos brônquios e bronquíolos, que inflamam, e a pessoa passa a tossir muito e a ter dificuldade em respirar) e enfisema pulmonar (rompimento dos alvéolos, com redução da área para as trocas gasosas) do que uma pessoa que não fuma.
-O fumante tem 7 vezes mais chances de desenvolver úlceras e câncer de estômago que os não-fumante.
-Fumar na gravidez representa perigo para o feto: há o dobro de risco de aborto, de nascimentos prematuros e de morte de fetos; quando isso não ocorre, o bebê de uma gestante fumante terá menor peso no nascimento.
-Agravamento de doenças como hipertensão, diabetes, colesterol alto, cardiopatias, doenças vasculares - derrames (principalmente em associação à pílula anticoncepcional-AVC) e doenças pulmonares.
-Maiores riscos e maior dificuldade na recuperação após intervenções cirúrgicas.
-Pele do rosto acinzentada, dentes escuros e dedos da mão amarelados.
-Mau hálito e impregnação de roupas, cabelo, objetos e ambiente doméstico pelo cheiro do cigarro.
- Maior dificuldade de emprego, visto a tendência atual de preferência a não fumantes.
-Aumento dos gastos mensais com pacotes de cigarro, medicamentos para tratar as doenças relacionadas ao tabagismo e custos mais altos das apólices de seguro de vida e de saúde para fumantes.

Droga é toda e qualquer substância, natural ou sintética que introduzida no organismo modifica suas funções. As drogas naturais são obtidas através de determinadas plantas, de animais e de alguns minerais. Exemplo a cafeína (do café), a nicotina (presente no tabaco), o ópio (na papoula) e o THC tetrahidrocanabiol (da cannabis). As drogas sintéticas são fabricadas em laboratório, exigindo para isso técnicas especiais. O termo droga, presta-se a várias interpretações, mas ao senso comum é uma substância proibida, de uso ilegal e nocivo ao indivíduo, modificando-lhe as funções, as sensações, o humor e o comportamento.
As drogas estão classificadas em três categorias: as estimulantes, os depressores e os perturbadores das atividades mentais. O termo droga envolve os analgésicos, estimulantes, alucinógenos, tranquilizantes e barbitúricos, além do álcool e substâncias voláteis. As psicotrópicas, são as drogas que tem tropismo e afetam o Sistema Nervoso Central, modificando as atividades psíquicas e o comportamento. Essas drogas podem ser absorvidas de várias formas: por injecção, por inalação, via oral ou injeção intravenosa.
O cigarro é uma pequena porção de tabaco (ou fumo) seco e picado, enrolado em papel (mortalha) fino ou em palha de milho (cigarro de palha), para se fumar, sendo que o primeiro é industrializado e o segundo, manufacturado.
Os cigarros podem, ou não, dispor de um sistema de filtro, geralmente de fibras de acetato de celulose.
Os cigarros podem, ou não, dispor de um sistema de filtro, geralmente de fibras de acetato de celulose.
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